Quem já assistiu ao “Quinto Elemento” (filme que tem o vocal perfeito da Inva Mula-Schako dublado pela Diva Plavalaguna, assista aqui) já viu uma impressora 3D em funcionamento quando a Lee-Loo foi recriada. Se você não viu, esta é a cena de que estou falando:
As impressoras 3D foram criadas ainda na década de 80 e também são conhecidas como “impressoras aditivas”, pois funcionam adicionando materias para construir um objeto (semelhante ao processo mostrado no vídeo acima). Mas, diferentemente do que fizeram com a Lee-Loo, as impressoras 3D atuais ainda não conseguem imprimir vários materiais em um único objeto e nem imprimi-lo por completo, somente uma parte de cada vez. Assim, após a impressão, a própria pessoa deve unir as partes para montar o objeto.
3D é a expressão utilizada para “3 dimensões”: largura, comprimento e altura, melhor representadas pela imagem de um cubo:
As impressoras comuns imprimem em 2D. Tudo que é impresso, escrito ou desenhado em papel, por mais efeitos de sombras que possamos inserir, sempre terá duas dimensões, pois a dimensão de profundidade não existe em uma superfície bidimensional, como é o caso do papel, que só tem largura e altura.
A novidade é que as impressoras 3D lêem uma imagem fornecida pelo computador e constroem o objeto, seja ele uma mão robótica de titânio (como cientistas do Laboratório Nacional de Oak Ridge, EUA, fizeram)…
… ou um revólver de plástico que consegue atirar 5 vezes consecutivas e que passa incógnito pelos detectores de armas (um problema sério a ser enfrentado pelas autoridades nacionais):
Basicamente essas impressoras são carregadas com o material em pó ou em fluido e fundem pequenas quantidades deles em camadas, com o auxílio de raios laser (clique na imagem para ampliá-la):
Segundo Larry Greenemeier, editor associado à revistaScientific American, em um artigo publicado na edição brasileira de junho desta revista, a Boeing já produz 22 mil peças de aviões utilizando impressoras 3D e a GE, que também fabrica motores de aviões, comprou duas empresas que utilizam essa tecnologia na produção de peças.
O potencial das impressoras 3D é enorme e muitos cientistas estudam formas de imprimir tecidos animais (veja aqui) e próteses humanas (veja aqui). Até carros são produzidos com essa tecnologia (veja aqui) e poderão ser comercializados já no ano quem vem!
No caso das próteses, os preços não são tão exorbitantes e aumentam enormemente o conforto de seus usuários, pois são produzidas sob medida e com alta precisão. Já os tecidos e órgãos feitos em impressoras podem substituir o uso de animais em laboratórios, uma questão ainda polêmica do ponto de vista bioético, e reduzir bastante o índice de rejeição dos órgãos transplantados, pois células tronco do próprio paciente podem ser programadas para criar um órgão para ele mesmo.
No entanto, para a fabricação de peças as impressoras 3D ainda não são eficientes no quesito tempo. Segundo Greenemeier, no mesmo artigo citado anteriormente, os engenheiros do Oak Ridge que produziram a mão de titânio “passaram 24 horas fazendo peças para sua mão robótica de 0,590 kg e outras 16 horas para montá-la”, o que ainda limita muito a utilização em larga escala das impressoras pelas indústrias.
Mas como a tecnologia tem avançado muito rápido (segundo alguns cientistas somente mais 5 anos são necessários para as impressoras 3D produzirem órgãos para transplante, por exemplo), a impressão aditiva já estará dentro de nossas casas quando menos esperarmos, seja na forma de pequenos objetos, carros, órgãos, tecidos ou a própria impressora.
Parasitas são organismos que vivem associados a outros, de quem retiram os nutrientes que necessitam para sobreviver. Alguns parasitas vivem dentro do organismo hospedeiro, são os endoparasitas, como por exemplo, alguns vermes intestinais, bactérias, fungos e protozoários. E outros vivem sobre o corpo do hospedeiro, são os ectoparasitas, como por exemplo, os piolhos, carrapatos, sanguessugas e as pulgas.
Pulgas em geral, são ectoparasitas de diversos animais e no passado foram as responsáveis pela transmissão da mais mortal das epidemias, a Peste Negra, que dizimou quase um terço da população da Europa no século XIV.
Mas há várias espécies de pulgas e neste post vamos descrever e conhecer uma espécie em particular, a Tunga penetrans, causadora da tungíase, uma parasitose conhecida popularmente no Brasil como bicho-de-pé (ou bicho-de-porco). Em espanhol, a parasitose recebe o nome de nigua; em inglês chigger,sand-flea ou chigoe flea; em alemão Sandfloh e em…
Meu nome é Clarissa M. Silva. Sou bacharel e licenciada em Ciências Biológicas e mestranda em Zoologia de Vertebrados pela PUC Minas. Também sou professora de Ciências Naturais do 3º ciclo da Rede Municipal de BH-MG e amante inveterada de música, videogame, tecnologia, histórias fantásticas, passeios ao ar livre, soluções para pequenos espaços e animais vertebrados, obviamente.
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Ensinar ciências no século XXI é um desafio cotidiano. Motivar os alunos e tornar as aulas atraentes é uma tarefa que tentaremos facilitar por meio deste blog, com atividades, textos, sugestões de experiências, filmes, atualidades. Enfim, tornar a tarefa de ensinar ainda mais prazerosa, é o nosso desejo.
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